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EXPONHA SUA ARTE

Além dos principais eventos da 3ª Mostra Unisul, ocorre aqui, ao longo dos dias 22 à 29, o Exponha Sua Arte. Uma galeria de arte online com obras incríveis para todos desfrutarem.

Confira abaixo a exposição completa e seus artistas.

para acessar a página individual do artista, clique no nome desejado

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Definição

Liberdade é ter o coração na boca e a boca nos alto-falantes.
Liberdade é ter a tesoura na mão e não cortar as próprias asas.
Dor é não ter asas
Dor é não ter
Dor é não
Dor é

Dor.

(10/11/2018)

Sofia da Silva Marques

Falsa dor

Hoje, eu vi você

Nos olhos dele
Me olhavam com decepção.
Hoje, eu vi você
No sorriso dele
Me sorria desapontado.
Hoje, meu coração bateu
No mesmo ritmo em que batia
Quando você me olhava de canto
E me sorria desatinado.
Essa dor que congela o peito
Sinto por ti ou sinto errado?

(18/03/2019)

Sofia da Silva Marques

Meninos perdidos

Eu os vejo caindo como uma construção antiga cai:

Aos poucos, descasca, descolori, desmancha enfim.
Eu vejo os rostos pálidos e almas nuas
Sem ter para onde ir,
Assistindo ao mundo
Que criaram desaparecer.
Choram os sonhos
Não vividos
Que uma vez foram seus,
Se é que foram algum dia.
Se foram agora,
Levados pra fora,
Longe dos seus.
Dormem com os anjos,
Tornam-se anjos
Tendo que ir embora
Sem dizer
Adeus.

(11/03/2019)

Sofia da Silva Marques

Victor_Zanini_-_Ventrículo_Direito,_201

Não tem como explicar o tesão que sinto por você

O poema em que você sente a minha falta

Seja meu para sempre.

Mais uma vez,
Só essa noite.
Para que eu possa descansar minha cabeça em seu peito
E chorar sobre o que deixamos para trás.
Seja meu para sempre.
Mais uma vez,
Só hoje.
Para que você possa pegar minha mão
E fazer tudo parecer bem.
E agora,
Agora mesmo,
Ligue para mim,
Diga que sente minha falta.
Eu digo que nos encontraremos no meu sonho,
Você diz que as coisas não vão mudar.
No fundo eu sei
Que essa parte não é real.
Embora eu realmente te amasse,
Esse capítulo é o meu mal.

(11/03/2019)

Sofia da Silva Marques

Seu ponto

Pego uma folha em branco,

Desenho um único ponto em algum lugar na superfície do papel
E tento não olhar para ele.
Então, falho miseravelmente ao fazê-lo.
É difícil não chamar minha atenção.
Às vezes, desvio o olhar e você está lá
Fazendo suas próprias coisas
Dentro da minha mente.
E eu fico aqui
Apenas olhando para este ponto.

(30/07/2019)

Sofia da Silva Marques

3.

Goza para mim, não de mim

 

Nossos líquidos se misturaram em uma porção de poucos tempos

As cores de roxo, rosa e vermelho na pele fizeram fim e se perpetuou em minha veste

Ela que arranha caminhos por onde sua alma passa

Em lápis fino fez dos nossos gemidos os mais lindos livros, minha amada

O parapeito do seu corpo era lar de lindas almas, janela para novos lares, música para novos bares

Um drink de esctasy, essa semana teve fim? Ou o mundo acaba a cada poema dito por mim?

E seu corpo à procura de calor, no meu se abrigou

Lançou suspiros sobre o cheiro de libido no ar transmitido

Nós

Sua

Ela

    B 

        A 

 G 

          

 N 

              Ç 

     

Na cama?

 

                                                                                                                                                   O 

                                                                                                                                                   U 

                                          Na minha?            ou 

                                                                        ou            Na sua?

 

Na duas!

 

 

 

Sou sua meu amor

Voz no ouvido diz que fez sentido no coração

São os seus sentidos que transmitem censura onde não há comunhão

Das um segundo

Farei do tempo abrigo para o nosso coração

 

 

 

L                                   M                                    S

 E                                           E                                    E

 N                                               U                        U

  

               Sento, no seu e no meu ...

                        Sente, o meu e o seu ...

 

 

 

Deite e rejeite, levante se ajeite

Minha cama é feita de líricas

Seja minha e me aceite

Me cheire e me beije

Me queira e me veja

Já de ti quero

Lento, vento, sento, cento, meu, seu, véu, céu , gozo e mel

   g

S o                                             Eu morri em mim, quando

e z u                                            Em ti não vi

x o t u d o                              Desejo por mim  

o    o

 

Os lençóis da minha cabeça

Cá sabe nós só os sois para separar nossos lençóis.

 

 

O que sente por mim

   Bagunça ou minúcia?

2020

Barbara Campiteli

5.

4.

o toque sensível

Que bera ao íntimo

Por aqueles que dividem o vinho

Onde escolhem os ouvidos

Para que se possa degustar o tinto.

Dos gélidos dedos que percorrem o meu corpo, que esquentam minha pele.

Envolvem os ares

Engole o vento.

Do gozo vil

Permanente vil

Líquido e frio.

O cigarro depois de cada orgasmo.

À beira do enrijecer

No precipício do amanhecer

Veem com os olhos do prazer

A dança dos corpos

Que sobem e descem, ali, aqui, lá, para lá

Quente e subquentes

Que derretem ao chão

Água para o gelo fogo

A coluna que curva ardente

Provoca o pior na gente

Se reproduz nos corpos de toda gente

No traço do beijo

No jeito aperto dos dedos

Das Bocas grudadas para as mãos afobadas.

Tu geme na boca do sofrimento

Escorre nos pisos

Dos sorrisos afobados e sem fôlegos

Na ânsia de quem declara poesias

Na angústia do medo de quem declara poesias.

O amor molha ao piso

Lubrificando a pele

Engole os dedos

Envolve a língua

Voluta, quente, véus e veludos

O ar quente que se apossa das palavras malditas, perversas, deliciosas

Doces e prazeres que vem me contemplado.

O vento lambe a pele

Geme o gozo

Queima o toque

Maranhados que degustam

O favo

Líquido que cola a pele

Os amores que pinta os ares

Das vidas que não cabem a mão

Das alegrias que me cabem à mão.

2020

Barbara Campiteli

(coluna) (0ss0) (palavra é espinha óssea do poema)

 

 

Do descaso

 

Ao acaso de

 

 

Sentir você

 

 

Percorrendo

 

 

Tudo de mim

 

 

Olhando para

 

 

As colunas se

 

 

Estão de certa

 

 

Maneira um

 

 

Pouco ou

 

 

Mais ou menos

 

 

Alinhadas

 

 

Sua coluna

Alinhada para

 

 

Mim, corpo e

 

 

Lábios em

 

 

Linha. Beijo

 

 

assim linhas

 

 

plenas da tua

 

 

pele. Todas

 

 

Para mim.

 

 

...

2020

Barbara Campiteli

1.

Amor

Sinto q serei sempre breve

Quando falarei de você

O amor é coisa leve

dá vontade de mastigar

Embebedar do cheiro

Sentir o gosto da carne

mas enfim eu nem gosto de carne

2020

Barbara Campiteli

2.

...................................................................

...............................................................

  .

.....              O A LINGUAGEM é ponto gráfico

   ......

..........                   te li de os olhos

fechados..........

   ....................

..

.........................        não sei ler a linha do corpo

Nem da boca da palavra,(  não sei escrever em espaços em brancos )

2020

Barbara Campiteli

Existe um pequeno lugar,

na alma humana,

que jamais haverá luz.

 

É como a lata de cerveja na rua,

ou refrigerante,

a sacolinha plástica voando ao vento,

ou o óleo diesel transbordado

e riscando o asfalto.

 

Existe algo estranho em mim,

e em você,

que lê essas linhas,

existe a escuridão,

e nossos abismos da alma,

 

É como uma mancha,

em uma tela,

de lcd full hd,

um borrão de tinta,

em um quadro.

 

É como um cocô de cachorro,

vistado em destaque

na calçada plana.

 

Existe algo de obtuso,

que a fé não explica,

que a ciência não explica,

a medicina, a psiquiatria,

a psicologia,

a psicanálise,

ou qualquer teoria,

existe algo de desconhecido,

que jamais vera a luz,

é um ponto cego,

são os moradores de rua mortos e sem nome,

são os acidentes fatais de carro,

são as doenças desconhecidas,

são os acasos esfaqueando o caos em um beco escuro.

 

É a poesia mal escrita,

na tentativa de vomitar,

todos os males da minha alma,

e vocês se identificando com algum deles…

sem ação… rindo de forma louca por dentro..

pensando, já passei por isso…

- infinita tristeza…

6.

Ela Fuma cigarro sentada na sacada.

Entre cada som de carro que se cobre sobre nós.

Traga o atraso e me olha com o tempo que pedi a nós.

A pele ali queimada da maresia,

que entra e molha meus pulmões.

Sinto ela molhada até no ar.

Totalmente úmida ali sentada,

na sacada, contemplando seu cigarro.

E a noite contorna seu rosto,

dando sombra onde de dia não há.

Ela sabe q o crepúsculo é um choro,

e,

eu quero mais é olhar.

Ela fuma aquele cigarro enquanto olha para mim com a parede do descaso.

Faço rimas para não dar a atenção que ela merece, ou quer que dou

Ela me olha sentada na cama, molhada, com um lápis na mão.

Ela corrige meus passos e fuma aquele cigarro.

Ela corrige meus poemas e fuma aquele cigarro.

Ela corrige meus beijos e fuma os meus cigarros.

Tem o hábito de fumar os meus cigarro quando está na sacada.

Eu compro cigarro e ela corre de mim.

Pra sacada.

Pega o cigarro e fuma ele enquanto olha para mim, com Marlboro entre os lábios,

eu ofereço cigarro, amigo do trago,

e, pergunto se não quer mais.

Ela fuma aquele cigarro e não olha pra mim.

E as vezes acaba o maço,

e ela ainda fuma aquele cigarro.

Nem quando estou vazia( e sem cigarros) ela sai do meu quarto

Traz contigo um vestido bonito e 20 cigarros mentolados.

2020

Barbara Campiteli

7.

Eu escuto o barulho do ventilador

Sendo abafado pelos seus delírios de amor.

Toca um blues clássico como jazz na tua pele

Tem vinho tinto doce do teu corpo

Ao lado do Colchão

A garrafa semi vazia

t

             r

       e

 m

            e

acompanhado o meu semi orgasmo

Ossain

   Assim

Tem você

Para mim

Tremo e tremo e sambo com o vinho

euteamoeuteamo

Digo baixinho

Seu gozo a me molhar

Tua boca no ouvido

Disse : o mar o mar o mar

 

oma                                 Amo           te amar

                                  Há               O mar

                            A  amar             amor

     M

O     A    O

                 R

2020

Barbara Campiteli

8.

Seu nó de garganta

Tem gosto amargo

É quase como um vinho seco 

Q ce fuma depois do cigarro.

Fecho os braços ao seu redor

Me pego no hábito

De não soltar mais esse nó de gravata que a gente tem entre nós.

Abro a boca para o descaso

E me faço de hálito,

sai do íntimo do âmago

É seu hábito de me amar

Mesmo com a garganta amargurada.

Espero nunca me soltar

Desse nó mal amarrado

Do laço da gravata e do amarril do seu cabelo, donde estou a morar.

2020

Barbara Campiteli

9.

Tenho títulos pra você

No verso da folha

Escrevo nomes

No mínimo 15

Você tem folhas amarelas

Palavras e acentos

Que pausam sua passagem aqui

Em capa dura

Você tem títulos aqui

No mínimo 15

Temo a de escolha de apenas um

você tem tantas folhas

E tantas vidas

Tenho títulos de você

No mínimo 15

São você

Somente você

Escritos em vazios

Cada curva palavra, feita

Perfeita,

concreta

discreta

Poema confessa

Línguas de você

Tenho títulos de você

E alguns livros de poesia e prosa

Que engolem você

Pra você

Papéis de você

Derrete na boca

Ácido doce

Tenho títulos de você

No mínimo 15

todos tem gosto moça.

10.

São poemas e cafés

Que me fazem escrever pra você

Eu leio linhas tortas

De vários escritores

É engraçado ver alguém

Em poemas diferentes.

Tem café engordurado

Aguado

Amargo

Com o amardór

De saudade.

São anéis e colares

q me fazem escrever

Eu fecho os olhos,

Os deixo bem pequenininhos

A luz do poste fica fina

Andamos na rua

cada sacada ou lâmpada

forma um planeta ao seu redor.

[Você brilha]

São anéis de Saturno que me fazem escrever.

2020

Barbara Campiteli

2020

Barbara Campiteli

11.

Acho graciosa a forma que carnaval me lembra de você

As coisas bonitas, singelas e doces q se trasbordam ao chão e me fazem liquidar por você.

 

Gosto dessa marchinha de alergia que sinto quando penso em você, que embala o meu corpo em uma dança q eu ainda não sei muito como fazer, mas ando tentando aprende sozinha, para trança as pernas e os dedos e faze tudo isso com você.

 

Gosto quando sua boca se apossa da minha, e, o meu se torna seu.

 

e da forma que me faz se sentir querida ou talvez bem-vinda.

 

Eu encho meu peito de recordações suas e minha voz dita coisas, q minha boca fala sem perceber, essas coisas de querer, sentir, não temer em te querer, me faz ler poesia para o vento, pensando no tempo querido q tenho com você.

 

Me faço de música, poesia, me visto como som, quero ser aquilo faz teu corpo mexer com tamanha graça e euforia.

 

Me faço de carnaval, de alegria alegórica, de amar o ato de te amar.

quero te reencontrar e encontrar no mesmo sentimento, no mesmo instante. (((De gostar muito que chego a amar)))

 

Quero escrever sobre encontrar algo, tocar em fatos que só existem em você.

 

são coisas bonitas tipo marchinha, alegria de copo amarelo, me faço de samba quero ser algo que te trema os pés e as pernas. Q talvez enrola as pontas dos seus dedos nos lençóis quantos estamos a sós.

 

Quero encontrar em nós.

Se perder em nós.

E se tornar nós.

 

Quero me desencontrar e me encontrar nas esquinas dos seus quadris, na pele do seu pescoço, no gosto que escorre do teu lábio.

 

Quero faze música do seu nome, quero gemer q te quero, até que vire som, música ou serenata. quero que dance.

 

quero me ver na sua pele, como suor escorre e te molha, quero me ver nos sons dos seus passos, no desejar do teu beijo, quero q dance. E meu amor, dance algo que nos faça inteiro. 1 e 2.

2020

Barbara Campiteli

12.

Amor AMOR AMOR AMOR AMOR AMOR

Eu queria escrever algo gostoso que cheirasse á cravo e canela talvez um pouco de mel.

Que trasbordasse a boca, de engolir verdades agridoces de tanto te ansiar.

Queria colocar todas as frases soltas e risadas embebedadas de vontades, em um anseio de talvez querer e nunca entender direito, esse negócio de gostar,

queria escrever coisas bonitas das quais podíamos desejar.

Engolir.

Adocicar, tudo que eu sinto por você e um pouco de café.

Queria sentar e conversa o cheiro que tem o chá,

O timbre certo pra se usar.

Onde encontrar você.

Como dissolver palavras bonitas que fazem você me olhar.

Me faço de alegria talvez não alegórica,

algo que se vai e nunca volta.

Amor tem dessas coisas,

De aparecer onde a gente

(Menos emgosta

                                              Mais gosta )

É um lugar tão bonito,

tão engraçado,

que eu gosto de imaginar.

É delírio, talvez um vício,

de encontrar você lá.

13.

Tempero

 

Tem gosto de cheiro, e fico grudado no meu corpo inteiro,

fixado e colado no céu da minha boca e nas partículas dos meus

dedos, tenho teu gosto dissolvido, como líquido (doce:papel)

em (na) ponta da minha língua, é doce tempero, que quando vem,

deixa o cheiro impregnado pela casa toda, feito café,

resquício de cheiro, (teu,corpo,um,doce,um,cheiro)

Você me dá um beijo me chama de me “xeiro” adocica meu

tempero, muda minha rotina, se enquadra onde antes não tinha jeito.

 

Muda a gosto da minha boca, quando te boto na língua (como

doce, feito doce, talvez entorpeço). Por fim tem gosto e

cheiro de poesia

(Você tem (doce) cheiro q fica na minha língua)

2020

Barbara Campiteli

2020

Barbara Campiteli

Miizy Salazar Serie Histeria Aquarela so
Miizy Salazar Serie Histeria Aquarela so
Miizy Salazar Serie Histeria Aquarela so
Miizy Salazar Serie Histeria Aquarela so

Notas Aflitas

Notas de uma questão repetida, uma correção redundante.

Frases sem textura, verbos inflexionados

O agora a realidade perfura

Anula o passado

O futuro é posto em xeque.

E que futuro?

A aceitação de um mal secular

A sedução do fim

o resultado que nos infringe

Agora é só um ruído

Um zumbido de mosquito

Sugando a vitalidade.

A nossa percepção do que importa

O presente se aglutina com a história

Esvaindo com um retrato desbotado.

Mas ontem mesmo tirado.

Deixar perguntas dispersas pelo ar.

Esquivar-se com a vagarosa inconclusão.

Fazer da mediocridade sua morada.

Os fantasmas se aproximam

Espremem o cenário, espelham familiaridade

O interior é a repetição.

É a cidade, é o espectro de algo.

O presente sem o passado confirmado pela história.

Envolto somente pela indefinida possibilidade.

Do caos desembocar ruínas

Da inércia, desmoronamentos.

solidão & escrita

Título: solidão & escrita...

li em algum lugar que a escrita era uma atividade solitária, mas não sei se concordo.

em todas as vezes que você me machucou,

me                                                                                                                                 isolou

a escrita foi a minha única amiga.

a única que você me permitia.

escrever pode ser considerado um ato solitário,

mas não chega nem perto da solidão que era estar junto

a você

– eu estava mais acompanhada com a minha solitude do que quando estava sozinha com você

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